Justiça ouve testemunhas do caso serial killer de Itaquaquecetuba

A Justiça de Itaquaquecetubarealizou a primeira audiência de um caso que aterrorizou os moradores do município, que fica na Região Metropolitana de São Paulo: o caso dos assassinatos em série que terminou com a morte de oito pessoas, entre os meses de outubro e dezembro de 2011.

Nesta terça-feira, duas testemunhas do caso foram ouvidas pela Justiça. Jeferson Soares, um sobrevivente do ataque do ‘serial killer’ e a irmã dele, que não teve a identidade revelada.

A mãe de Jeferson o acompanhou até o Fórum de Itaquaquecetuba na primeira audiência nesta terça-feira (15). “Ele era uma pessoa ativa, uma pessoa que andava normalmente. Para ele e para nós essa situação é muito dificil. Temos que colocá-lo em outra cadeira para tomar banho. Além disso, ele tem de usar fralda”, explica a mãe, Regina da Silva.



Aos poucos os movimentos da perna de Jeferson estão voltando. A lenta recuperação é consequência de um dos tiros e da bala que continua alojada entre as vertebras. Por muito pouco, Jeferson não ficou paraplégico. “O médico me deu um prazo de um ano para voltar a andar”, explica a vítima.

O depoimento de Jeferson e a irmã dele, ouvida como testemunha, marcam a fase de instrução do processo. Isso significa que para a polícia o suspeito já é considerado culpado. Falta agora convencer a Justiça. Por isso, acusação e defesa serão ouvidas. Somente depois dessa etapa é que a Justiça decide se Ronis de Oliveira Bastos, acusado de oito homicídios e duas tentativas vai a júri popular.

Antes dos crimes, o acusado, que está preso desde o ano passado, não tinha passagem pela polícia. Ele concertava celulares e contava ainda com uma autorização da prefeitura para trabalhar na feira. Segundo a polícia, em dois meses ele deixou a vida comum para se tornar o principal suspeito de uma série de crimes que aterrorizou a população de Itaquauquecetuba.

Fonte: G1





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